Muito se tem falado e escrito em Portugal sobre a Cannabis nos ultimos tempos: assunto parlamentar, assunto baralhado na opinião pública, iniciativas várias e confusão.
Fala-se de uma tal cannabis para fins medicinais como se fosse necessária a intervenção de laboratórios farmaceuticos para tranformar a planta em comprimidos ou gotas milagrosas, com venda reservada em farmácias, para doentes terminais, como os do cancro, sujeitos a tratamentos de quimioterapia ou similares.
A verdade é que se algo se adiantou na descoberta das utilidades da planta para esses fins, foi a partir da planta pura ou do tradicional Haxixe ilegal, ainda que de qualidade duvidosa (no chamado mercado negro, na rua, ás escondidas). A mesma planta que pode ter várias faces e utilidades, desde as sementes para aves até às utilidades psicoactivas, passando pelos texteis. No entanto, sofre a pressão dos interesses comereciais das industrias quimicas, da industria farmaceutica, das clinicas de tratamento(?) de dependentes da heroina
Lembrêmos sempre que se trata de umas das plantas mais antigas na agricultura e na cultura Humana. Conhecida há milhares de anos, mais pela utilidade do que pelos danos e que importa redescobrir.
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